O sapo-pingo-de-ouro

   O casal de ambientalistas Germano Woehl Jr. e Elza Nishimura Whoel, fundadores da ONG dedicada à proteção dos sapos Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade, encontrou na Serra do Mar da região norte de Santa Catarina representante da família dos menores anfíbios do mundo, (...) que tinham ocorrência conhecida somente na Mata Atlântica do Espírito Santo até o Paraná e medem entre 10 e 12 milímetros.(...)
   O exemplar catarinense mede 11 milímetros e trata-se de um macho adulto que estava coaxando, escondido embaixo da camada de folhas caídas em decomposição, no chão de um pequeno fragmento de floresta preservada, com aproximadamente 2 hectares, que milagrosamente escapou da devastação.Após ser fotografado e filmado, o sapinho foi imediatamente devolvido para a natureza.
    O casal de ambientlistas, que a dez anos desenvolve ações para popularizar os anfíbios e combater o preconceito contra esses animais, batizou o pequeno catarinense de "sapo-pingo-de-ouro", por causa da sua cor e tamanho(...)
    Os anfíbios dessa família não apresentam a fase de girino aquático(forma jovem, larava que vive na água), como a maioria.A reprodução se dá por desenvolvimento direto, fora da água, isto é, os sapinhos nascem já na forma adulta a partir dos ovos depositados embaixo das folhas, galhos e troncos das árvores caídas, em decomposição, no chão da floresta.

OBS: É esse o sapinho...